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quarta-feira, 26 de abril de 2017

Consórcio: fique por dentro

Sem juros nas parcelas, modalidade é indicada para quem não tem pressa. Sorteios e lances definem a aquisição do carro

Rio - O consórcio é uma das modalidades para adquirir um carro novo ou seminovo bastante simples e segura. As regras, contudo, ainda são desconhecidas por muitos. Para entender melhor o formato, que forma grupos de pessoas em torno da aquisição de um bem (no caso aqui, o carro), Diney Coelho, gerente do departamento de consórcios da Real Veículos, dá orientações aos interessados.

O Volkswagen up!, já na linha 2018, é um modelo disponível para consórcio na Real com parcelas em conta

Para quem deseja encontrar uma maneira de se livrar dos juros, Diney cita esse detalhe como grande destaque da modalidade. “Essa é principal diferença entre consórcio e financiamento. Porque no consórcio, não há cobrança de juros em todo o tempo de vigência. Já no financiamento, a cobrança existe”, compara. O gerente, que tem 25 anos de experiência nesse mercado, explica que no consórcio um grupo de participantes é formado. A partir daí, todo mês eles pagam um valor de parcela do seu crédito, dentro de um prazo definido.

Por mês, haverá uma assembleia, onde acontece sorteio do bem entre o grupo, além da possibilidade de dar lance para ser contemplado. “É possível formar grupos para aquisição de veículos zero quilômetro, assim como há planos para seminovos. O cliente pode dar o seu veículo como lance. Há boas possibilidades para o consorciado”, comenta.

Uma dúvida comum durante a vigência do consórcio é sobre reajuste. Diney esclarece que, na verdade, ocorrem atualizações no valor do crédito do consórcio porque o carro pode sofrer aumento de preço. O valor a pagar é atualizado para que o cliente não perca o poder de compra do carro escolhido.

Mas pode acontecer o inverso e a parcela baixar, como na ocasião que o governo diminuiu o valor do IPI do automóvel — consequentemente, reduzindo o preço do veículo e seu respectivo crédito para consórcio.

Quando o veículo escolhido sai de linha, a gestão do consórcio dá opções ao consorciado. “Normalmente, o cliente pode migrar para o novo modelo, de valor mais alto. Ou ainda optar para um acessível, com parcelas mais baixas”, analisa.

A única taxa cobrada no consórcio é a de administração, que Diney explica: “É uma taxa voltada para a organização e gestão do consórcio. É definido um valor único, que é diluído entre as parcelas pagas mensalmente”, esclarece. Apesar de ser uma modalidade de compras simples, o especialista esclarece que é necessário avaliar com atenção na hora de escolher a administradora, assim como desconfiar de promessas mirabolantes.

“O interessado deve consultar o site do Banco Central, que lista todos que operam com consórcio. Lá, é possível ver sobre reclamações, tempo da empresa no mercado, sua credibilidade. Sobre as promessas, existe aquela, por exemplo, do percentual certo para ser contemplado. Isso não existe, até porque o lance na assembleia é fechado, o percentual varia de acordo com a atual situação de cada consórcio”.

Gerente de consórcios da Real, Diney Coelho, exibe o prêmio recebido por excelência em consórcios

Sorteios ou lances

No consórcio, a contemplação só se dá por meio de sorteios ou lances. Mesmo se o cliente tiver como quitar o saldo devedor de uma única vez, não poderá tirar o carro ainda se não tiver sido contemplado. “Neste caso, o ideal é oferecer este valor como lance, o que chamamos de lance quitativo, pois garante a maior oferta possível na assembleia”, orienta Diney. Outros questionamentos comuns sobre o consórcio são sobre a possibilidade de transferir o consórcio para outra pessoa, que pode ser feita em qualquer tempo, segundo o especialista, estando o consorciado contemplado ou não.

A outra dúvida comum, também esclarecida por Diney, é que carta de crédito não pode ser utilizada como lance em um consórcio.

Sem comprovação de renda

O consórcio da Real Veículos pode ser aderido sem a comprovação de renda e sem burocracia. Para entrar, há planos sem entrada e em até 80 vezes. Também não há taxa obrigatória de adesão nem juros. A empresa trabalha com cartão de crédito. Mas principal novidade é que a oferta inclui planos válidos para veículos seminovos. Para ter acesso a outras informações, basta entrar em contato com telefone da central de consórcios, o 3781-4100 ou pela internet através do site realveiculos.com.br/consorcio

Valorização

O consórcio oferecido pela Real Veículos recebeu da Disal, administradora de consórcios, a placa ‘Prêmio top 20 de vendas de consórcios 2016’, por ser a maior comercializadora da modalidade na região que compreende o Rio, Espírito Santo e Minas Gerais. Além disso, a empresa também figura como uma das 20 maiores produtoras do Brasil.


A Real Veículos e a Disal administradora de consórcios já são parceiras desde agosto de 1989. Dentro deste período, a união já contemplou mais de 7.287 consorciados. Para saber sobre o produto, entre em contato pelo telefone (21) 3781-4100 ou pelo site realveiculos.com.br/consorcio. A empresa vai ao encontro do interessado para negociar.

Veículos: novos caem e usados aceleram

O velocímetro das vendas de veículos novos no Rio Grande do Norte não marcou aceleração neste início de ano. O total de emplacamentos em março – um termômetro do mercado – foi 56% menor do que o registrado no mesmo mês de 2016, um recuo maior que os do Nordeste (-19,07%) e do Brasil (-3,84%).

No primeiro trimestre, a queda do estado também foi mais expressiva: ficou em 35,17%, enquanto no país foi de 10,81% e na região de 23,80%. Os dados são da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) que, em âmbito nacional, apontou o possível agente causador da diminuição das vendas: juros altos. Na contramão da crise, o mercado potiguar de seminovos comemora com números positivos e aceleração constante.



Os dados da Fenabrave mostram que as quedas mais expressivas ocorrem nos segmentos de motos e ônibus. No primeiro trimestre, porém, houve redução no emplacamento de todas as categorias de veículos.

Para o economista Aldemir Freire, não somente a taxa de juros, mas uma função de fatores contribuiu para a queda das vendas de automóveis zero quilômetro no Rio Grande do Norte. “Além de juros altos, podemos citar: maiores dificuldades impostas pelos bancos na hora de financiar; aumento do desemprego; queda da massa de rendimento real; nível elevado de endividamento das famílias, maior cautela das famílias em entrar em financiamentos caros e de longo prazo dadas as incertezas da economia e os riscos de desemprego”, analisou.
Dados divulgados pelo Sindicato dos concessionários e Distribuidores de veículos (Sindondiv/RR) apontam que as vendas de “auto e comerciais levas” registrou queda de 1,20% no primeiro trimestre deste ano. O percentual, considerado baixo pelo economista, é de um indicativo de que “em 2017 as vendas de veículos novos no Rio Grande do Norte parem de cair ou até tenham um leve aumento”.

O presidente locas do Sincondiv RN, Arnon César, foi procurado para comentar os números e a dinâmica de vendas do setor mas informou que só teria disponibilidade para entrevista na próxima semana. O assessor jurídico da entidade, Marcelo Macedo, também foi procurado, mas declarou que as informações constantes nos portais da Fenabrave e Sincondiv eram suficientes para embasar a reportagem.

Seminovo

Sem recursos em caixa e com receio de taxas de juros nas concessionárias de veículos novos, o jornalista Reginaldo Bezerra filho viu, no mercado de seminovos, a solução para viabilizar a troca do seu veículo.

“Eu não tinha recursos de reserva que viabilizassem a entrada de um veículo novo, zero quilômetro. Eu só consegui comprar uma motocicleta nova e acabei vendendo para dar entrada num carro usado, por questões de segurança. Ano passado, eu decidi trocar o carro e, mais uma vez, recorri a um seminovo” , relatou.

Pesquisar o produto, comparar preços e linhas de financiamento foram medidas adotadas antes de efetivar a transação comercial.



“Eu procurei, então, um carro conservado, seminovo, mais novo do que o que eu já tinha. Achei um com baixa quilometragem, bem conservado, de procedência e comprei. A antiga dona só usava para ir trabalhar e o carro estava novinho, mesmo sendo de 2013. Não me arrependo. O veículo correspondeu à minha expectativa e eu não consigo perceber que ele não é zero quilômetro, que eu já comprei de outra pessoa”, relatou.

Sobre a taxa de juros e o valor da parcela, Reginaldo Filho disse que buscou negociar o recebimento do antigo veículo como entrada e, o valor da diferença, financiar.


“Fiz cálculos, consultei pessoas que entendem dessas questões de juros e decidi financiar em 36 vezes. As parcelas são relativamente altas, mas cabem no meu orçamento. Optei por menos parcelas para não pagar um excedente maior. O comprador tem que ficar atento a isso”, diz.

Venda de veículos seminovos e usados no Paraná cresce 3% no 1º trimestre

A expectativa para os próximos meses é positiva, ainda mais pela injeção do dinheiro das contas inativas do FGTS na economia como um incentivo para compra ou troca do veículo.

A economia está retomando o crescimento e o setor de seminovos e usados acompanha este processo, é o que demostram os dados divulgados pela Associação de Revendedores de Veículos Automotores no Estado do Paraná (ASSOVEPAR). No 1º trimestre de 2017 foi registrado aumento de aproximadamente 3% nas vendas no Paraná, totalizando 226.399 veículos comercializados, contra 219.950 vendidos no mesmo período de 2016. Outro fator importante que tem contribuído para a retomada nas vendas, é a liberação do saque do saldo das contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).





O mês de março obteve o melhor resultado do trimestre, fechando com 81.240 unidades. Se comparado ao mês anterior, fevereiro, quando foram vendidos 64.977, o aumento foi de 25%. Em relação ao mesmo mês de 2016, que vendeu 76.377 veículos, o incremento foi de 6%.

Para o vice-presidente da Assovepar, Cesar Lançoni Santos, a expectativa para os próximos meses é positiva, pois essa melhora nas vendas é um sinal da retomada econômica e com ela o otimismo do consumidor que está indo às compras. “O nosso setor está com ótimas expectativas para as vendas, em especial neste momento em que as pessoas estão tendo a oportunidade de realizar o saque das contas inativas do FGTS. Com a injeção destes valores na economia e a volta gradativa da confiança dos compradores, observamos um cenário bastante promissor para as vendas, pois tem aumentado o fluxo de pessoas que estão se mostrando dispostas a comprarem o seu primeiro carro ou efetuar a troca por outro mais novo”.


Os dados são da FENAUTO nas categorias de automóveis e comerciais leves.

terça-feira, 25 de abril de 2017

BMW afirma que câmbios manuais e de dupla embreagem irão morrer

 Chefão da divisão Motorsport diz que os automatizados de dupla embreagem já não oferecem vantagens sobre os automáticos convencionais

Câmbio manual de um M3: dias contados?

Os BMW M com câmbio manual ou automatizado de dupla embreagem podem estar com os dias contados. Pelo menos foi isso que o vice-presidente de vendas e marketing da BMW Motorsport, Peter Quintus, disse à revista australiana Drive.

As grandes vantagens dos câmbios de dupla embreagem (DCT) estavam na velocidade nas trocas de marcha e no peso menor. A questão é que os câmbios automáticos modernos estão muito próximos de cumprir as mesmas exigências.

“Boa parte da vantagem que havia no tempo de troca de marcha desapareceu à medida que as transmissões automáticas ficaram melhores e mais inteligentes”, disse Quintus.

O que mais pesa nesta decisão da Motorsport, porém, seria a confiabilidade. A divisão esportiva da BMW está empenhada em aumentar a potência de seus carros e isso colocaria em xeque a confiabilidade tanto dos câmbios DCT como dos câmbios manuais.

Quintus diz que o limite para os câmbios manuais seria trabalhar com motores de 450 cv e 61,2 mkgf de torque. A partir disso, a durabilidade do conjunto estaria comprometida. Nos Estados Unidos, há carros manuais com até 717 cv, mas o executivo diz que os sistemas americanas, apesar de robustos, são antigos e pesados.

O efeito prático disso veremos no futuro, quando os M2, M3, M4, M5 e M6 aparecerem com transmissões automáticas com quase uma dezena de marchas. Hoje, os X6 M e X5 M já usam câmbio automático de oito marchas. Contudo, o executivo da BMW não soube afirmar com certeza se a próxima geração dos M3 e M4 ainda terão opção de câmbio manual, como ocorre atualmente.

Aparentemente, Mercedes e Audi também estão tateando esse caminho. Com exceção dos A45, CLA45 e AMG GT, todos os carros da AMG usam câmbio automático de nove marchas. Na Audi, o novo S4 também abandonou o S-Tronic de dupla embreagem para usar um automático convencional de oito marchas.

Por outro lado, mesmo na Europa há superesportivos que contradizem as ideias do chefão da BMW. O Bugatti Chiron, com mais de 1.500 cv, tem câmbio automatizado de dupla embreagem. A nova Ferrari 812 Superfast também manteve uma transmissão automatizada de dupla embreagem e sete marchas. E o Porsche 911 Carrera continua oferecendo opção de câmbio manual de sete velocidades, mesmo nas configurações acima dos 450 cv.

terça-feira, 18 de abril de 2017

Vendas financiadas de veículos crescem 7,2%

As vendas financiadas de veículos, em todo o país, somaram 1.208.969 unidades no primeiro trimestre do ano, um aumento de 7,2% comparado com o mesmo período do ano passado. Os dados consideram as vendas de unidades novas e usadas de autos leves, motos e pesados. O levantamento foi feito pela B3, combinação das empresas BM&FBovespa e Cetip, que iniciaram recentemente a divulgação de dados de mercado.
 
Mercado de autos vendeu 1.208.969 unidades no primeiro trimestre do ano
Os efeitos da crise aparecem ao analisar a diferença na vendas de automóveis novos e usados. Enquanto os financiamentos de novos registraram uma queda de 7,2%, os usados acumularam uma alta de 16,5% na mesma base de comparação. A maior procura de usados são com, no máximo, oito anos de uso.

"O avanço de 9,8% nas vendas financiadas dos autos leves foi impulsionado pela alta nos financiamentos das unidades usadas, que cresceram 16,2% no primeiro trimestre do ano", disse Marcus Lavorato, gerente de Relações Institucionais da B3.

Motos

Depois de muitas previsões negativas para a economia brasileira, os consumidores estão adaptando o poder de compra para opções com melhor custo-benefício. A queda do setor de pesados novos foi maior, egundo o levantamento: 22,3% no primeiro trimestre.

Já a maior alta foi na venda de motocicletas, com o aumento de 38,1% após dois anos de sucessivas quedas, conforme dados da Abraciclo, que reúne os fabricantes do setor.

Financiamentos

As modalidades de financiamento mostram uma preferência na hora da compra. De longe, a variedade de financiamento mais utilizada, com 1.000.990 unidades negociadas entre janeiro e março, é o Crédito Direto ao Consumidor (CDC). Nessa categoria, o consumidor adquire o bem ou serviço e paga em parcelas fixas.


Em segundo lugar está o consórcio, que permite usar a própria carta de crédito para dar um lance. Foram 181,1 mil unidades vendidas utilizando o consórcio nesse período.

Carros usados premium estão gerando bons negócios na venda

Você quer vender seu carro premium? Esta é a hora! Eles nunca estiveram tão valorizados

BMW 320i ActiveFlex 2015 é tabelado em R$ 110.119, mas no mercado grande parte dos modelos é oferecida por valor acima da tabela

O mercado premium adotou caminhos próprios com a crise. Enquanto os demais viam suas vendas despencarem em 2015, eles subiram 22,3%. Agora, mesmo sentindo o peso do mau momento, o carro premium se mostra uma forte moeda no mercado de seminovos.

Os três principais representantes do segmento ilustram bem a prática. O BMW 320i ActiveFlex 2015, por exemplo, é tabelado em R$ 110.119, segundo a Fipe. No mercado, grande parte dos modelos é oferecida por valor acima da tabela, que chegam a R$ 125.00, mesmo em unidades com a média de 10.000 km rodados.

Já o A3 Sedan 1.4 Flex Ambiente 2016 custa na Fipe R$ 93.272. Na prática, ele acaba sendo encontrado por valores entre R$ 90.000 e R$ 110.000, em média.

O caso mais gritante é o do Mercedes-Benz C 180 Avantgarde 2015. Por R$ 114.482 na tabela, os modelos à venda ficam, também em média, entre R$ 115.000 e R$ 130.000, apesar de alguns já terem passados dos 20.000 km.

A supervalorização dos automóveis usados premium se deve a duas razões. A primeira é a superexposição desse segmento, que criou um mercado de interessados que antes não existia.

A segunda é a queda na venda dos premium novos (foi de 30,6% em 2016), em função da crise. Com isso, quem quer um modelo de luxo, mas não tem mais dinheiro ou não tem a confiança no economia para investir tanto, acabou optando pelo carro de segunda mão.

Com a alta do dólar nos últimos anos, os importados zero km tiveram aumentos consideráveis de preço. Nosso A3 de Longa Duração, por exemplo, foi comprado em fevereiro de 2016 por R$ 98.718. Hoje, o mesmo carro zero km é tabelado em R$ 124.190.

Com isso, o valor do usado disparou, acompanhando a alta no preço dos novos, a ponto de muitos modelos com um ano de uso terem preço de mercado quase igual ao que custavam quando foram retirados da loja.

Quem realmente ganhou com isso foram os proprietários de modelos premium seminovos, que viram seus usados desvalorizarem muito pouco, favorecendo sua venda em caso de necessidade.

Só não será fácil trocá-los por equivalentes zero km, pois os preços dos novos, como já dissemos, subiram bastante.


Este conteúdo foi originalmente publicado no site da Quatro Rodas.

Financiamentos de novos recuam 6,5% até março

Na contramão, usados reportam crescimento de 15,6% no mesmo período

REDAÇÃO AB

O volume de financiamentos de veículos novos recuou 6,5% no acumulado de janeiro a março quando comparado com iguais meses do ano passado: foram 257,2 mil unidades contra as 275,1 mil de um ano antes, volume que considera automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus e não inclui motocicletas. Os dados foram divulgados na quinta-feira, 13, pela B3, que deriva da fusão entre a BM&FBovespa e a Cetip e que continuará a operar o sistema nacional de gravames, cadastro das restrições financeiras de veículos.

- Veja aqui os dados da B3
- Veja aqui outros dados de financiamentos de veículos
- Veja outras estatísticas em AB Inteligência.

Mais uma vez o índice negativo para o setor se deve à influência do segmento de veículos comerciais pesados, que inclui caminhões e ônibus, e cujos financiamentos caíram 22,3% no mesmo comparativo anual, para pouco mais de 11,4 mil unidades. Ambos os mercados seguem em queda livre.

Já em leves, que considera automóveis e comerciais leves, as vendas financiadas diminuíram apenas 5,6%, para 245,8 mil unidades.

Na contramão, os veículos usados continuam reportando desempenho melhor nos níveis de financiamentos. Entre janeiro e março, as vendas financiadas para esta categoria atingiram as 763,5 mil unidades leves e pesadas, aumento de 15,6% sobre as 660,4 mil de mesmo período de 2016. O mercado de usados reportou aumento de 10% de suas vendas durante os três primeiros meses do ano.


Entre as modalidades de crédito para a compra de veículos, o CDC – crédito direto ao consumidor – permanece como a preferida dos consumidores e empresas, respondendo por quase 83% de todas as transações realizadas no primeiro trimestre, concentrando mais de 1 milhão de contratos, um crescimento de 10,8% sobre o volume financiado há um ano. Neste caso, a B3 considera todas os segmentos de veículos, entre leves, pesados e motocicletas. Os consórcios estão em segundo lugar, com 15% das opções de crédito, que representa 181,5 mil unidades, queda de 5,2%. O leasing com apenas 0,8% de participação recuou mais de 30% ao financiar 10,1 mil veículos.

quinta-feira, 13 de abril de 2017

Fenauto e Sindivel/CE fazem apresentação sobre o Renave

Com o apoio do Sindivel e seu Diretor, Sr. José Everton Fernandes, a Fenauto fez, em 12/04/2017, uma apresentação do Renave para os membros da ADECE, Câmara Setorial Automotiva do Ceará. A apresentação foi muito concorrida com a presença de representantes da Sefaz, Secretaria do Desenvolvimento, Fenabrave, Sindivel, Sincopeças e Detran.

O Sr. Elis Siqueira, representando a Diretoria da Fenauto, apresentou um panorama atualizado sobre o Renave, explicando mais detalhadamente o funcionamento do mesmo, abrindo espaço para que todos os presentes pudessem sanar dúvidas e esclarecer os possíveis pontos de dúvida sobre o funcionamento dos processos e como eles poderão ser atendidos pelo Renave.

Foram elencados os principais objetivos do sistema e como ele confere mais simplicidade e transparência ao processo de formalização do comércio de veículos, maior segurança ao consumidor nos negócios com revendas de veículos, e como ele pode ser entendido como um processo rápido e econômico para a transferência de documentos.


O Renave, que deve padronizar os procedimentos eletrônicos do registro de veículos, tem previsão de estar funcionando em todo o Brasil no começo do mês de junho de 2017.

terça-feira, 11 de abril de 2017

COMPRAR CARRO É COISA SÉRIA



Vendas de usados crescem 10% no trimestre

Ao contrário do mercado de veículos novos que segue em baixa (leia aqui), as vendas de usados registraram crescimento de 10% das vendas no primeiro trimestre em comparação com igual período do ano passado, para mais de 2,5 milhões de unidades, considerando leves e pesados, de acordo com dados divulgados pela Fenabrave.

-Veja aqui os dados de usados da Fenabrave
- Veja aqui outros dados da Fenabrave
- Veja outras estatísticas em AB Inteligência.

Com isto, a proporção continua em alta: para cada veículo novo vendido ao longo dos três primeiros meses do ano, foram negociados cinco usados. Essa proporção chega a 6,6 usados para cada novo do segmento de pesados (caminhões e ônibus), enquanto ficou em 4,8 usados para cada novo leve (automóveis e comerciais leves).

Todos os segmentos registraram aumento no acumulado de janeiro a março, reforçando o movimento de que cada vez mais consumidores estão optando pela compra de um usado em vez de adquirir um zero quilômetro.

Em leves, o incremento foi de 9,9% no comparativo anual, para pouco mais de 2,42 milhões de unidades. Mais de 2,1 milhões de automóveis trocaram de dono, volume 9,9% maior que o registrado no primeiro trimestre de 2016, enquanto comerciais leves somaram 324,2 mil unidades, alta de 9,6%.

Em ônibus houve a maior alta registrada para o período: as vendas destes usados subiram quase 40%, para 89,5 mil unidades contra as 82 mil de um ano antes. Caminhões apuraram alta de 5,4%, com 76,9 mil transferências no primeiro trimestre.

Feirão oferece carros seminovos com até R$ 8 mil de desconto; veja ofertas

Entre as novidades desta edição é o financiamento com entrada a partir de R$ 1
Entrada de R$ 1, financiamento total com taxas de juros diferenciadas e carros com descontos de até R$ 8 mil são alguns dos atrativos do terceiro Feirão Duelo dos Seminovos, que começa na próxima sexta-feira (7) e segue até o próximo domingo (9), no estacionamento do Shopping Bela Vista, ao lado do Kart, em Salvador.

Serão ofertados mais de mil veículos fabricados a partir de 2010 com descontos que variam de R$ 500 a R$ 8 mil e com financiamento de 100% do valor do automóvel, aprovado na hora, após análise. As taxas de juros empregadas pelas revendedoras participantes podem chegar até 1,06% ao mês. Sem o pagamento da entrada, ou com o pagamento simbólico de R$ 1, o consumidor arca inicialmente apenas com os custos de transferência do veículo e do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), com até 60 meses para pagamento total e a primeira parcela é para o mês de junho deste ano.

O feirão é realizado pela Associação de Revendedores de Veículos da Bahia (Assoveba), em parceria com a Rede Bahia e organização da Pé-Quente Publicidade, com patrocínio da Santander Financiamentos. O contrato da parceria foi assinado nesta quarta-feira (5), na sede Rede Bahia. Estiveram presentes a presidente da Assoveba, Daniela Perez, a Diretora de Mercado da Rede Bahia, Juliana Jozzolino, o Gerente Comercial da TV Bahia, Cláudio Najar, e o Diretor de Marketing da Assoveba, Thiago Bonina.

Assinatura do contrato de parceria do Feirão Duelo dos Seminovos na Rede Bahia. À esquerda, Juliana Jozzolino, Diretora de Mercado da Rede Bahia, à direita, Daniela Peres, presidente da Assoveba. 

"As lojas estão se preparando para colocar os carros certos no local certo. O momento é bastante favorável, com os saques do FGTS. Os números no mercado indicam que as vendas têm aumentado nos últimos meses. No nosso último feirão em 2016 tivemos R$ 4 milhões em negócios e a nossa expectativa é a de chegar a R$ 5 milhões e 300 veículos nesta primeira edição de 2017", afirma a presidente da Assoveba, Daniela Perez.

Uma das novidades da edição, segundo Daniela, é o uso de um aplicativo desenvolvido pelo Santander que facilita a análise de crédito do consumidor, que após a análise do perfil de crédito, pode condicionar taxas de juros ainda mais atrativas. Ao todo, participam do feirão 14 marcas de revenda da capital.

“É uma parceria importante e o cenário indica a retomada. O mercado de seminovos e usados passa por um processo de muita importância nesse momento, porque os carros novos sofrem com as perdas dessa cadeia de desemprego e de diminuição na montagem de veículos. É muito interessante que a gente firme mais esses tipos de parcerias", avalia Juliana Jozzolino, Diretora de Mercado da Rede Bahia. Ainda segundo Juliana, estão previstas mais três edições em 2017.

O Lifan 320, ano 2011, completo, vendido a R$ 13.900 é um dos automóveis a venda no Feirão 

Para os expositores, o feirão é uma forma de atrair o consumidor por causa das ofertas reunidas em um único espaço. “É uma boa oportunidade de juntar várias lojas em um só lugar para o cliente fazer a melhor escolha, diante dos preços das lojas”, conta Ari Junior da Pinheiro Veículo, uma das revendedoras que participam do Duelo.

Participam desta edição as seguintes revendas: Autonível veículos, Bahia Vip veículos, Flash veículos, ponto veículos, W-CAR seminovos, Pinheiro veículo, Opção veículos, Master car, Flex veículos, WM veículos, Mayan veículos, Top Car multimarcas, Millar veículos e Mayan veículos.

Feirão Duelo dos Seminovos 3
Onde: Estacionamento do Shopping Bela Vista - ao lado da pista de Kart
Quando: de 7 a 9 de abril de 2017
Horários: Sexta e sábado, das 9h às 19h; Domingo das 9h às 18h.
Entrada: Gratuita

Entre os modelos populares, é possível encontrar carros completos na faixa de R$ 15 mil e R$ 42 mil.

Veja algumas das ofertas:
- Lifan 320, ano 2011 completo: R$ 13.900 – Top Car
- Fiat Uno, ano 2013, R$ 24.990 – Pinheiro Veículo
- Celta LS, 2 portas, ano 2012/13, R$ 18.900 – Top Car
- Toyota Etios 1.3, ano 2014, R$ 31.990 – Pinheiro Veículo
- Voyage City 1.6, ano 2014/2015, R$ 33.900 – Top Car
- Crossfox, ano 2013, R$ 35.990 – Pinheiro Veículo
- Peugeot 308 Allure, 2.0 automático, Ano 2012/2013, completo – R$ 42.900 – Top Car
- Fiat Uno, ano 2016 ou Bravo, ano 2012, R$ 31.990 – Pinheiro Veículo
- Fiat Palio Atractive, 1.0, ano 2015, completo - R$ 30.900 – Top Car
- Siena EL, ano 2015, completo R$ 30.990 – Pinheiro Veículo
- Picanto, ano 2010/2011, R$ 19.900 – Top Car
- Fiat Uno Way, 1.4, ano 2012, R$ 25.990 – Pinheiro Veículo

Primeiro trimestre: mercado de novos mostra forças para reagir

O primeiro trimestre de venda dos veículos novos fechou no negativo, porém mostra forças para conseguir sair do buraco em que a crise econômica o enfiou. Segundo os dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenauto), os três primeiros meses de 2017 fecharam com -1,12% se comparado com a mesma época de 2016. Se esse ano já foram vendidos 459.806 automóveis e comerciais leves, há doze meses a venda era de 465.026 – uma diferença quase insignificante. Mas, enxergando a xícara meio cheia, já há pontos positivos durante esses três primeiros meses: março (183.850 unidades) vendeu 38,86% a mais que fevereiro (132.398). Ao pegar o terceiro mês de 2017 com o de 2016, a diferença segue positiva de 6% (183.850 contra 173.258).

Enquanto isso, a disputa entre as montadoras segue com a GM nadando em braçadas. Na liderança com 17,8% da quantidade de vendas, os americanos só observam a disputa acirrada pela segunda posição entre Fiat (13,59%) e Volkswagen (12,79%). Diferença que já foi maior, em 1,2%. Para ter uma ideia maior dessa competição, mês passado a VW obteve a segunda posição, deixando os italianos para trás. Hyundai (9,32%) e Ford (9,23%) fecham as cinco melhores.


Se a GM está reinando absolutamente, grande mérito é para o Onix. O veículo foi o mais vendido da América do Sul e do Brasil em 2016 e mostra que ainda quer ficar em primeiro por muito tempo. O hatch já possui 40.624 unidades vendidas contra 24.520 do Hyundai HB20, que se encontra na segunda posição. Já o Ford Ka (20.864) é o terceiro e mais atrás aparecem o Volkswagen Gol (15.947) e o Renault Sandero (14.973).


Já a briga entre segmentos segue com a Fiat Toro (11.240) reinando entre as picapes. Com a Fenauto a colocando entre as médias, ela já é mais vendida que a Toyota Hilux (7.406). Os carros da moda, os SUVs, tem um novo vice. Enquanto o Honda HR-V (11.178) é o mais comercializado, o Jeep Compass (9.797) passa o Jeep Renegade (9.189) e fica na segunda posição. Destaque para a briga entre Nissan Kicks (7.560) e Hyundai Creta (6.999), se o segundo conseguiu ser mais vendido mês passado, foi a fez do primeiro mostrar suas forças e ficar na quarta posição. Já a terceira é do Renegade (9.189).

Carro usado cai no gosto do consumidor e vendas já cresceram 8,7% neste ano



Depois de um longo período derrapando nas vendas, os revendedores de veículos seminovos tiram o pé do freio e voltam a respirar mais aliviados. Impulsionada pela liberação das contas inativas do FGTS, a comercialização de carros de segunda mão cresceu 10% em março, na comparação com igual período anterior. No acumulado do ano, a alta foi de 8,7%. A facilidade para “fazer negócio”’ com o carro também aqueceu as vendas do segmento.

Os dados são da Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto). De acordo com o presidente da entidade, Ilídio dos Santos, a tendência daqui para a frente é a de crescimentos paulatinos nas vendas. “Além da liberação do FGTS, há indícios de que o consumidor está mais confiante”, afirma o executivo.

Ele destaca que a possibilidade de fazer dinheiro com o carro deu um gás nas vendas. “É comum o cliente chegar com um carro mais novo, trocar por um mais antigo, ou mais simples, e levar o restante em dinheiro. Esse recurso é utilizado para quem tem dívidas com cheque especial e cartão de crédito, por exemplo”, diz Santos.

Mudança no perfil

Além disso, o perfil do consumidor mudou com a crise. Segundo avaliação do proprietário da Mais Car, localizada no Padre Eustáquio, e diretor da Associação dos Revendedores de Veículos no Estado de Minas Gerais (Assovemg), Marlon Vieira, atualmente o cliente dá preferência aos veículos seminovos. “Com o valor que o cliente compraria um veículo 1.0, ele pode comprar outro mais potente ou com mais acessórios”, justifica.

Embora o representante da Assovemg ainda não tenha os dados de venda do setor de março, ele ressalta que o mercado está aquecido. Em fevereiro, as vendas em Minas aumentaram 13,5% na comparação com igual mês de 2016. “E março foi ainda melhor. O relatório ainda não ficou pronto, mas o movimento nas lojas foi maior e as vendas certamente cresceram”, diz.

Muitos clientes que no passado compravam apenas carro zero quilômetro hoje optam pelos usados, analisa Vieira. “Pessoas que trocavam de carro de três em três anos, por exemplo, deixaram de ir à concessionária de carros novos. Muitos compram veículos usados”, observa. A depreciação do veículo é o principal motivo. Afinal, ao sair da concessionária um carro perde imediatamente pelo menos 12% no valor de mercado.

Menos gastos

Proprietário da Divino Veículos, José Divino da Silva comenta que além de ser mais barato, o carro de segunda mão também costuma ter algumas despesas mais em conta que um automóvel novo. “O seguro tem um preço menor, o IPVA também”, diz.

Ele comemora aumento de 25% nas vendas da empresa que administra em março. “As vendas no ano passado foram horríveis. Sentimos que o mercado começa a se recuperar”, pondera.

De acordo com dados da Fenauto, veículos com até três anos de uso são os queridinhos de quem compra carro usado. Em fevereiro, foram comercializados 390,4 carros com essa idade. Em março, o número subiu para 499,8 mil, elevação de 28%. “Muitas pessoas querem carros com garantia de fábrica. Por isso, optam pelos mais novos”, comenta.

Os usados com idade entre quatro e oito anos aparecem em segundo lugar na preferência do consumidor. Em março foram vendidos 366,4 mil veículos desse tipo, contra 293,2 mil em fevereiro, alta de 25% no período.

Quanto mais antigo o veículo, maiores são as taxas de juros

Quanto mais antigo o veículo, mais difícil conseguir financiamento junto às instituições bancárias. A afirmação é do presidente da Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto), Ilídio dos Santos. De acordo com ele, com a crise, os bancos restringiram o crédito, dando preferência aos carros que, teoricamente, precisariam de menos manutenção.

“Antes de liberar o financiamento, os bancos checam no sistema o comprometimento do cliente com outros pagamentos. Se a renda estiver muito comprometida e a pessoa quiser levar um carro antigo, que pode precisar de manutenção, o banco não empresta o dinheiro”, afirma o representante da entidade.

Na leitura da instituição bancária, um carro mais antigo poderia necessitar de investimentos. Se o comprador está no limite dos gastos, ele poderia deixar de pagar o financiamento para não ficar novamente a pé.

Juros

As taxas de juros também são mais salgadas para carros que estão há mais tempo no mercado. De acordo com o proprietário da Divino Veículos, José Divino Silva, os juros para carros até 2008 giram entre 2% e 2,5%. Para veículos fabricados a partir de 2009 são de 1,3%, aproximadamente.

Com as taxas mais altas e o aumento de restrições, no ano passado 35% das vendas foram concretizadas com financiamentos, 11% com carta de consórcio e as demais à vista e na modalidade troca com troco, que o cliente deixa um carro melhor na loja, leva um modelo que vale menos e o valor restante em dinheiro. “Há três, quatro anos, 70% das vendas eram a partir de financiamentos”, diz o presidente da Fenauto.

Importados


Enquanto a venda de veículos seminovos tomam fôlego, os importados andam na contramão. Segundo a Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa), em março houve queda de 26% contra igual mês de 2016. No acumulado de 2017 ante mesmo período anterior, foi registrado recuo de 38,3%.


Venda de seminovos dá sinais de recuperação no trimestre

Para o mercado de seminovos os efeitos da crise econômica e do período de recessão têm sido um pouco mais brandos do que os verificados entre os veículos zero quilômetro. Justamente por isso, os números referentes ao mês de março e ao primeiro trimestre de 2017, divulgados pela Federação Nacional das Associações de Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto) dão motivos justificados para otimismo.

Na comparação com fevereiro, o crescimento registrado foi de 26,4% (1.194.169 unidades comercializadas, contra 944.391), o que, em parte, tem explicação no fato de que o mês anterior foi mais curto e marcado pelo feriado de Carnaval. Por outro lado, o resultado é 10% melhor do que o verificado em março de 2016. E, na soma do trimestre, o crescimento é de 8,7% na comparação com o mesmo período do ano passado.


Mais uma vez, a procura se concentrou nos modelos com até 3 anos de uso – aumento de 28% entre um mês e outro. No acumulado do trimestre, em comparação com o mesmo período do ano passado, essa categoria teve um crescimento de 25,7%.


quarta-feira, 5 de abril de 2017

Venda de veículos sobe 5,5% em março e tem primeira alta em 2 anos

Foram emplacadas 189 mil unidades, contra 179 mil no mesmo período de 2016. Mas, no acumulado, volume vendido é inferior ao do 1º trimestre do ano passado.

As vendas de veículos no Brasil tiveram a primeira alta em pouco mais de 2 anos, em março último. Foram emplacados 189.143 carros, comerciais leves (picapes e furgões), caminhões e ônibus, um aumento de 5,5% sobre o mesmo período de 2016, quando foram vendidos 179.279 exemplares.

Os dados são da federação dos distribuidores, a Fenabrave.

Antes disso, o último mês de alta nas vendas, nesse mesmo tipo de comparação anual, tinha sido dezembro de 2014. Porém, o nível era bem mais acima do que o atual: naquele mês, foram emplacados 370 mil veículos.

Em dezembro passado, os emplacamentos atingiram o maior volume dos últimos 12 meses, com 204,3 mil unidades, mas foram inferiores em relação ao montante de 1 ano antes.

Vendas de veículos nos últimos 12 meses

Na comparação com fevereiro, que teve menos dias úteis, março registrou alta de 39,4%.

Mas, mesmo com mais dias útéis, a média diária de vendas subiu 8,53% em março frente ao mês anterior.

Queda no acumulado

No acumulado do ano, porém, houve queda, de 1,94%, sobre o primeiro trimestre de 2016. De janeiro a março foram emplacados 472.004 veículos.


"Apesar da manutenção das incertezas políticas e econômicas do país, acreditamos que a curva de queda no acumulado deverá arrefecer, para que possamos ter um crescimento moderado até o final deste ano”, avaliou Alarico Assumpção Júnior, presidente da federação.

Venda de veículos Seminovos e Usados cresce no 1° trimestre de 2017

A Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores, entidade representativa do Setor de Revendas de Automóveis Seminovos e Usados, divulgou os resultados referentes a esse segmento, dando conta de uma evolução positiva entre os meses de fevereiro e março deste ano.

Logo FENAUTO

É importante ressaltar, também, que os dados traduzem um patamar ligeiramente melhor do que o verificado no mesmo período em 2016. O acumulado dos três primeiros meses deste ano também mostra um resultado positivo melhor do que o do ano passado.

Ilídio dos Santos, Presidente da Fenauto acredita que o resultado apresentado no primeiro trimestre deste ano já sinaliza uma condição melhor do que a apresentada pelo setor em 2016. “Estamos trabalhando intensamente para mantermos esses números. Ainda temos um ano difícil pela frente, mas 2017 começa com um bom 1º trimestre”.


O mês de março de 2017 apresentou um resultado 26,4% maior do que o registrado em fevereiro. O crescimento das operações em março, comparado com o mesmo mês de 2016, foi 10% maior. No acumulado do trimestre, o resultado de 2017 já está em 8,7% superior ao mesmo período do ano passado. Em março foram comercializadas 1.194.169 unidades contra 944.391 em fevereiro.


Novamente, os veiculos com até 3 anos de uso foram os mais buscados, com um aumento de 28% entre um mês e outro. No acumulado do trimestre, em comparação com o mesmo período do ano passado, essa categoria teve um crescimento de 25,7%.

segunda-feira, 3 de abril de 2017

Veículos com mais de 25 anos e dez anos sem licenciamento terão baixa automática

O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicou nesta quinta-feira (30), que a partir de agora, todos veículos que tiverem mais de 25 anos e não estejam, há dez anos, com o licenciamento em dia, vão ter baixa automática. O que significa que o carango vai ter VIN do chassis e as placas destruídas,
além de numeração do Renavam cancelada. A medida é para manter o registro dos automóveis em dia. Antes dessa nova decisão, o carro só tomava baixa quando era considerado irrecuperável, desmontado, com perda total ou vendidos como sucata.


A pessoa que desobedecer a resolução e for pega será multada em R$ 293,47 e terá o veículo apreendido, além de receber sete pontos na carteira de habilitação (infração gravíssima). Caso o proprietário do carro não queira ter a baixa automática, ele deverá, após receber o aviso prévio (por correio ou Sistema de Notificações Eletrônicas) de 60 dias, mais 60 dias para regularizar e quitar as dívidas do veículo. Mesmo se ele deixar passar o prazo, será noticiado em algum jornal de grande circulação ou imprensa oficial sobre a situação de unidades que serão “deletadas”. Nesse caso, haverá um prazo de mais 30 dias para resolver toda a burocracia. Caso o veículo tenha alguma pendência judicial, administrativa ou que esteja à disposição de autoridade policial não terá a baixa automática.