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quarta-feira, 18 de outubro de 2017

6 passos para não perder dinheiro na revenda do usado

Manter comprovantes das revisões realizadas na autorizada e fazer pequenos reparos valem muito nessa hora
Alguns cuidados podem fazer muita diferença na valorização do seu usado (Xesai/Getty Images)
Se você está se preparando para comprar um carro novo e dar o seu usado na troca ou vender para terceiros, saiba que alguns cuidados podem ajudar a alcançar um preço equivalente ou até superior ao das tabelas oficiais. Quer saber que cuidados mágicos são esses? Confira a lista:

1. Faça manutenções programadas e guarde os comprovantes

Fazer as revisões programadas pelo fabricante do veículo garante não apenas a sua segurança e da sua família, mas também uma boa valorização do seu carro na hora da revenda. Além de seguir o cronograma indicado pela montadora, é importante guardar comprovantes e notas fiscais que possam ser mostrados aos futuros interessados no veículo.

2. Observe o desempenho das rodas

Além das revisões programadas, é importante ficar atento a situações inusitadas que requerem manutenção extra. Se você pegar um buraco e sentir que o carro começou a apresentar vibrações ou tende a desviar a direção para um dos lados, procure a concessionária, mesmo fora do prazo estipulado pela montadora. Manter a conservação das rodas evita desgastes no sistema de suspensão.

3. Cuide da manutenção dos acessórios básicos

Antes de oferecer seu veículo para venda, faça uma manutenção nos acessórios mais básicos, como palhetas do limpador de para-brisa e cintos de segurança. Outra dica básica que pode render uma boa valorização do usado é limpar regularmente os revestimentos dos bancos para que a sujeira não se acumule e não cause manchas no tecido. Os bancos de couro devem ser higienizados regularmente com pano umedecido e hidratados a cada seis meses com produtos específicos.

4. Troque as pastilhas de freio sempre que necessário

Se você observar que a frenagem do carro está provocando um barulho metálico, a vida útil das pastilhas de freio pode estar no fim. A dica é cuidar disso o mais rápido possível porque, se o desgaste for maior, você pode ter de trocar também o disco do freio. Os fluidos de freio, que não são caros, também devem ser trocados a cada ano para garantir o bom funcionamento do sistema.

5. Repare eventuais danos na carroceria com urgência

Não adie o reparo de riscos e batidas na carroceria, especialmente quando há desgaste na pintura, porque a exposição do metal ao ambiente pode gerar danos que certamente vão depreciar o veículo.

6. Faça uma boa revisão antes da revenda

Se você não começou a preparar o seu usado para revenda com muita antecedência, pode correr atrás do prejuízo. Uma dica é começar solucionando problemas mecânicos que provocam ruídos e trocando ou fazendo o rodízio e balanceando os pneus. Por fim, é muito recomendável fazer uma limpeza completa no veículo, tanto na parte externa quanto no seu interior.
Seguindo esses passos, é bem provável que você consiga um bom valor pelo seu carro usado. A economia, no entanto, começa já no momento da compra do carro novo. Para obter desconto na compra do zero-quilômetro, vale buscar programas de fidelidade que garantam bônus e facilidades extras. É o caso do Fiat Itaucard, da Fiat, que pode render até 20 000 reais de desconto na compra de um Fiat novo. Funciona assim: 5% do valor das compras pagas com o cartão é convertido em pontos e cada ponto acumulado vale 1 real de desconto. Quer dizer que a cada 100 reais gastos você acumula 5 pontos. E, se o cartão for utilizado para compras e serviços nas concessionárias Fiat, revisões programadas, por exemplo, cada 100 reais gastos equivalem a 10 pontos. Fique atento e boa sorte!


Fonte: Quatro Rodas

terça-feira, 17 de outubro de 2017

Pedro Taques diz cidadão sofre prejuízo com greve de mais de um mês no Detran e recorre ao Judiciário



O governador Pedro Taques (PSDB) cobrou bom senso dos servidores do Departamento Estadual de Trânsito  de Mato Grosso, (Detran-MT), em greve há mais de um mês,  hajam com bom senso e retornem ao trabalho, para que a negociações tenha continuidade. Ele observou que a população arca com o prejuízo e não o Estado.

“[A greve] Prejudica o cidadão! Não é o Estado [o maior prejudicado]. Nós já entramos no Judiciário para declarar essa greve ilegal”, argumentou Taques. Ele observou que o diálogo mantido pelo secretário-chefe da Casa Civil, deputado Max Russi (PSB) com o Sindicado dos Servidores  Detran (Sinetran-MT) é de bom tom e considera o nível adequado
O chefe do Poder Executivo avalia que é possível um entendimento para acabar com a greve. “Isso está sendo bem conduzido pela Casa Civil; pelo deputado Max”, declarou Taques, para a reportagem do Olhar Direto.

Por seu turno, a presidente do Sintetran-MT, Daiane Renner, afirma que há nove meses existe a expectativa de que seja firmado um acordo para que os servidores do órgão acompanhem a política salarial praticada com os demais do Poder Executivo de Mato Grosso. “Fizemos todas as discussões técnicas com o governo. E a principal revindicacao sequer foi respondida: a atualização da tabela salarial do servidor do Detran, que está defasada   há seis anos”, observou a dirigente sindical.

Daiane Renner argumentou que não existe temor da ação do governo, no Poder Judiciário. “Em mais de 30 dias, o governo se ausentou das tentativas de acordo, em audiências marcadas pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso. E o próprio TJMT não concedeu o pedido de liminar do governo para declarar ilegalidade da greve”, retrucou Daiane.

Pelos cálculos apresentados pelo Sinetran-MT, o salário bruto do servidor de ensino médio do Detran não chega a dois salários mínimos, o que seria menos que o nível fundamental de outras carreiras recebe no governo. “Assim como o nosso servidor de nível superior recebe menos que o nível médio de outras carreiras”, complementou  a presidente do Sindicato do Detran.


O secretário Max Russi afiançou que o governo sempre esteve aberto às conversações e que jamais fechou as portes ao diálogo.

Jeremy Clarkson: BMW 530d, o melhor carro do mundo

Outros carros levam uma banda e seus instrumentos como a perua BMW 530d. Porém, só ela bebe pouco, não faz barulho e tem uma eletrônica que funciona

Apesar de diesel, em movimento a perua é um silêncio só
Apesar de diesel, em movimento a perua é um silêncio só (Divulgação/BMW)

Por muitos anos defendi que a perua BMW 530d é o melhor carro do mundo. É rápida, bonita,tremendamente econômica, muito confortável, confiável e genuinamente divertida de dirigir. E agora foi lançada a nova versão, que supostamente é melhor em todos os aspectos.

Mas você conseguiria colocar o Alex James, do Blur, no porta-malas, com uma de suas guitarras? E pôr o produtor musical William Orbit no meio do banco traseiro? Eles conseguiriam tocar The Chain, do Fleetwood Mac, enquanto iam de uma festa para outra?

Como qualquer cara sensato que esteja observando o que obviamente seria uma grande noite, eu providenciei um motorista para me transportar. O problema é que, hoje, motorista é como um maço de cigarros em uma festa: lá pelas 10 da noite todos decidem que gostariam de pegar um.

É por isso que, quando estávamos saindo do jantar, o Alex e sua mulher perguntaram se podiam pegar uma carona. Com eles, seríamos quatro mais o motorista, o que não seria problema na grande perua BMW. Mas aí percebi que o sr. Orbit parecia um pouco abatido, por isso ele tinha de vir também. E, por alguma razão que não entendi, tanto ele quanto o Alex estavam com guitarras. “Se não tiver problema”, falou o Alex, “eu vou no porta-malas”.

Parece até que o acabamento foi fixado com solda
Parece até que o acabamento foi fixado com solda (Divulgação/BMW)

Tendo se enfiado lá, ele decidiu que gostaria de tocar algo para nós. E, para piorar, o sr. Orbit estava encaixado entre mim, que já sou alto, e minha namorada, que é mais alta ainda. Mas, após só 10 km, eles deram um jeito de se arrumar. E assim fomos pelas estradas de Oxfordshire, com música ao vivo como entretenimento. Foi uma noite divertida.

É claro que há outros carros grandes em que um par de músicos poderia tocar – muitos, na verdade, se tiverem o tipo físico dos Rolling Stones –, mas poucos também são bons em outras coisas. Deixe-me dar um exemplo. Quando você enche o tanque de um carro normal, o computador de bordo lhe diz que você terá uma autonomia de quanto? Bom, quando você enche o tanque da 530d, ele lhe diz que você pode andar até 560 km antes de precisar abastecer novamente. E isso, se você detesta postos de combustíveis da mesma forma que eu, é razão suficiente para fechar a compra.

Mas tem mais. Os apoios de cabeça da maioria dos carros são projetados para fazer apenas isso. São apenas ferramentas para evitar que você tenha uma fratura cervical. Mas no BMW eles também são descansos de cabeça: grandes travesseiros macios em que você pode se aninhar quando o Alex e o William estão lhe fazendo uma serenata.

E o GPS? No seu carro, você tem de ficar mexendo num botão para soletrar o lugar para onde você quer ir. Você pode fazer isso no BMW – se gostar de viver no passado. Ou pode escrevê-lo à mão no touchpad ou só dizer aonde quer ir. Três alternativas para escolher uma única função.

Acabamento de primeira linha e boa ergonomia por dentro (BMW/Divulgação)

É a mesma coisa com vários dos controles. Você pode apertar um botão ou fazer um gesto. Sério, basta você mexer a mão para cá e para lá e algo acontece. Isto faz com que esse carro tenha as melhores tecnologias que você possa se deparar por aí.

Em outros carros, você encontra esse cobertor de engenharia elétrica como uma cortina de fumaça para distrair o dono e mascarar uma engenharia mecânica meia-boca – um molho picante para encobrir o fato de que você está comendo um rato. Mas no BMW esse não é o caso.

Se desligar todos os sistemas de auxílio que o impedem de bater, você descobre que tem uma bela máquina à disposição. Você fica ali levantando fumaça com grandes derrapagens de traseira facilmente controladas pensando: “Humm… estou em uma perua grande de cinco lugares a diesel. Como isso é possível?”.

E é a mesma coisa na estrada. Você sabe que está em um carro a diesel, por causa do barulho do motor na partida. Mas depois você não consegue ouvir o motor. A BMW fez alguma coisa muito legal aqui em termos de acústica, porque não estou exagerando: em velocidade de cruzeiro, o motor é um silêncio só.

E não é porque esteja desligado. Você descobre porque quando crava o pé no acelerador é como se tivesse sido engolfado por uma onda gigante de torque. O turbo está girando e os seis pistões estão causando Deus sabe quantas explosões por minuto. Mas tudo o que pode ouvir enquanto você dispara em direção à próxima curva são os pneus.

Grade no formato “duplo rim” é tradição da BMW (BMW/Divulgação)

E você vai gostar de fazer a próxima curva, porque a direção é perfeitamente balanceada, os freios reduzem a velocidade com sensibilidade infinitamente variável e, graças à tração integral xDrive, o carro praticamente não sai de traseira. É tudo aderência. Mesmo na neve.

Esse tem sido um calcanhar de aquiles para a BMW. Ninguém sabe exatamente o porquê, mas quando o termômetro cai abaixo de zero, os primeiros carros a escorregar para fora da pista são os BMW. Mas o xDrive é a resposta a isso e, agora que está disponível para toda a linha, eu compraria uma versão com essa opção, especialmente se morasse em área rural. No mínimo será útil quando você tiver uma estrela do rock no porta-malas e precisar estacionar num lugar com lama.

Por fim, há a questão da qualidade. A BMW costumava ficar devendo em relação à Mercedes, mas não acho que seja mais o caso. Se você empurrar e puxar todo o acabamento de um Série 5, parece que está empurrando e puxando algo fixado com solda. Tudo dá a impressão de que está ali para ficar. Para sempre.


Eu poderia continuar, mas não faz sentido, porque até haver uma revolução no que dirigimos e quem o dirige e o que o move, isto é o melhor a que se pode chegar. São 130 anos de desenvolvimento reunidos em um conjunto que é tão impecável quanto a tecnologia atual permite. A Mercedes, a Audi e a Jaguar podem lhe vender carros que sejam semelhantes. Mas eles não fazem tudo tão bem quanto este BMW.

Fonte: Quatro Rodas