O governador Pedro Taques (PSDB) cobrou bom senso dos
servidores do Departamento Estadual de Trânsito
de Mato Grosso, (Detran-MT), em greve há mais de um mês, hajam com bom senso e retornem ao trabalho,
para que a negociações tenha continuidade. Ele observou que a população arca
com o prejuízo e não o Estado.
“[A greve] Prejudica o cidadão! Não é o Estado [o
maior prejudicado]. Nós já entramos no Judiciário para declarar essa greve
ilegal”, argumentou Taques. Ele observou que o diálogo mantido pelo
secretário-chefe da Casa Civil, deputado Max Russi (PSB) com o Sindicado dos
Servidores Detran (Sinetran-MT) é de bom
tom e considera o nível adequado
O chefe do Poder Executivo avalia que é possível um
entendimento para acabar com a greve. “Isso está sendo bem conduzido pela Casa
Civil; pelo deputado Max”, declarou Taques, para a reportagem do Olhar Direto.
Por seu turno, a presidente do Sintetran-MT, Daiane Renner,
afirma que há nove meses existe a expectativa de que seja firmado um acordo
para que os servidores do órgão acompanhem a política salarial praticada com os
demais do Poder Executivo de Mato Grosso. “Fizemos todas as discussões técnicas
com o governo. E a principal revindicacao sequer foi respondida: a atualização
da tabela salarial do servidor do Detran, que está defasada há seis anos”, observou a dirigente sindical.
Daiane Renner argumentou que não existe temor da ação do
governo, no Poder Judiciário. “Em mais de 30 dias, o governo se ausentou das
tentativas de acordo, em audiências marcadas pelo Tribunal de Justiça de Mato
Grosso. E o próprio TJMT não concedeu o pedido de liminar do governo para declarar
ilegalidade da greve”, retrucou Daiane.
Pelos cálculos apresentados pelo Sinetran-MT, o salário
bruto do servidor de ensino médio do Detran não chega a dois salários mínimos,
o que seria menos que o nível fundamental de outras carreiras recebe no governo.
“Assim como o nosso servidor de nível superior recebe menos que o nível médio
de outras carreiras”, complementou a
presidente do Sindicato do Detran.
O secretário Max Russi afiançou que o governo sempre esteve
aberto às conversações e que jamais fechou as portes ao diálogo.
Fonte: Olhar Direito
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